Estamos entrando no mês de novembro, mês que antecede o período natalino, das férias, da chegada dos visitantes, e o Mar Grosso e o centro da cidade estão prontos para receber os turistas nacionais e estrangeiros que por certo virão? Temos belas praias, belo centro histórico, mas muito falta para estarmos à altura de outras regiões turísticas de nosso Estado. As calçadas da cidade e do Mar Grosso estão em péssimas condições, faltam placas indicativas das ruas e no Mar Grosso as travessas e ruas paralelas a uma das principais avenidas, Sen. Gallotti, elas não existem. Quando nós moradores não sabemos o nome das ruas, como poderemos orientar os turistas? Em quase toda sua extensão, as calçadas estão com sérios desníveis. A rua Eng. Gafrée é um perigo para idosos, crianças e principalmente para cadeirantes. Por que não proibir calçadas com degraus ou desníveis? Na rua ao lado da loja Móveis Delano, sem placa indicativa, existe um edifício cuja escada da entrada está em plena calçada, isto é possível? Para pessoas idosas ou com pouca visão, a queda é certa. A Avenida Beira-mar poderia ter mais bancos, pois se nesta época do ano, quando saímos a caminhar, os poucos existentes estão sempre ocupados e no verão? Faltam mais rampas para cadeirantes e idosos e mais faixas de segurança, ou melhor, seriam, semáforos. Os molhes da Barra, ponto de atração turística com muito potencial, bem que poderia ser calçado, sem trânsito de carros e com mais estrutura paisagista. Em balneário próximo daqui, os molhes é atração imperdível, calçado, com vasos com plantas nas laterais e ligados por cordas muito fortes; é lindo... Na praia do Cassino, no Rio Grande do Sul, os molhes são percorridos em vagonetas, com velas coloridas, fazendo daquele lugar uma grande atração. O que é bom e bonito é para ser copiado, por que não? Como exemplo de iniciativa particular, temos a residência do Dr.Erwin Rubi Teixeira, que recebeu pintura exemplar, com cores que realçam a sua arquitetura e com futura calçada à altura do prédio, para deleite de nossos olhos. É preciso agir rápido para embelezarmos nossa cidade, dando aos turistas e ao nosso próprio orgulho, a imagem de uma cidade limpa, bem cuidada e atrativa. Arrojo-me o direito de fazer críticas construtivas, pois a minha intenção é além de exaltar a beleza que aqui existe, providenciar para que ela não seja desmerecida por realizações ou novidades impróprias ou de mau gosto. Os nossos administradores deveriam decidir as obras prioritárias, não com bairrismo ou individualismo, mas com espírito da coletividade. Camões já escreveu que:
“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
“Muda-se o ser, muda-se a confiança;
“Todo mundo é composto de mudança,
“Tomando sempre novas qualidades.
Mary Brown da Silva
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